A oncologia clínica tem ocupado papel de destaque nos estudos e no tratamento clínico e medicamentoso do câncer, neoplasias ou tumores malignos.
Conhecida ainda como cancerologia clínica, esta especialidade médica responde pela avaliação geral do paciente, coordenando um tratamento multidisciplinar.
A criação de novos medicamentos coloca o oncologista clínico como um estrategista do tratamento. Hoje, esse especialista pode cuidar de cada paciente de forma individual buscando as melhores opções para ampliar as possibilidades de resultados clínicos positivos.
Referência internacional
O oncologista Ramon Andrade de Mello tem oferecido os mais avançados diagnósticos e tratamentos para seus pacientes do país e do exterior.
A oncologia de precisão é uma dessas novas ferramentas, que já estão à disposição dos pacientes brasileiros.
Outros procedimentos como biópsias de radiologia intervencionista, 3 Tesla MRI, testes laboratoriais avançados, exames de radiologia, IMRT, VMAT, SBRT, imunoterapia, terapias direcionadas, infusão e quimioterapia oral, radio-ablação/quimioembolização de lesões hepáticas também têm contribuído para um diagnóstico e tratamento mais eficazes.
Tratamento individualizado
A moderna oncologia clínica vem ampliando as opções do tratamento dos tumores oncológicos com opções que aumentam as chances de resultados positivos, reduzindo os efeitos colaterais. As possibilidades de diagnóstico e tratamento dependem da avaliação de um médico, realizadas de acordo com cada paciente.
Terapia-alvo
As pesquisas genéticas avançaram muito nos últimos anos e os testes que utilizam essa técnica permitem adotar medidas preventivas com muita antecedência. Essa nova ferramenta contribui para a produção de medicamentos específicos para cada caso de tumor cancerígeno.
A droga vai atuar impedindo a replicação da molécula de determinado tipo de câncer, reduzindo significativamente os danos às células normais. Existem diferentes terapias-alvo e todas têm como princípio mudar a maneira como a célula cancerígena cresce, se divide, se auto repara, ou interage com outras células do organismo.
Imunoterapia
A técnica estimula as próprias células de defesa contra o câncer. A escolha do melhor procedimento depende de uma avaliação minuciosa da saúde de cada paciente, realizada por meio de exames clínicos, entre outros procedimentos.
O método estimula o sistema imunológico no combate às células cancerígenas, bloqueando as engrenagens que elas usam para enganar as defesas com a liberação de proteínas, que se encaixam em receptores dos linfócitos T. Com a técnica, eles identificam e ordenam que outras células destruam os patógenos, que são agentes infecciosos.
CAR-T
A técnica consiste na modificação genética em laboratório dos linfócitos T, estimulando o desenvolvimento que vai reconhecer as células tumorais e que serão reintroduzidas no paciente.
Transplante de medula óssea
A técnica pode ser realizada de duas maneiras. Uma delas é denominada transplante alogênico, quando o doador tem medula compatível com a do paciente, podendo ou não ser da família. O outro procedimento é conhecido como autólogo ou autotransplante. Isso ocorre quando o paciente recebe medicação para ampliar a produção de células-tronco, que posteriormente são coletadas e congeladas. Na próxima etapa, o paciente recebe uma alta dose de quimioterapia, que destrói todo o sistema imunológico. Então, as células-tronco são novamente introduzidas no sangue do paciente, que retoma a sua produção de células saudáveis.
Rastreamento oncológico
Esse conjunto de métodos é aplicado ao diagnóstico precoce do câncer ou lesões pré-cancerosas em determinada população, que não apresenta sinais ou sintomas de câncer.
A técnica é indicada para mulheres entre 40 a 50 anos, que podem procurar um oncologista para iniciar um programa de rastreio. Os homens também são indicados para o procedimento.