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Câncer de Ovário

Ocupando a segunda posição de tumores ginecológicos, a maioria dos casos de câncer de ovário (95%) deriva das células que revestem o ovário, denominadas de células epiteliais, segundo dados do Inca (Instituto Nacional de Câncer).  Os demais registros estão relacionados às células germinativas, que formam os óvulos, e as células estromais, responsáveis pela produção da maior parte dos hormônios femininos.

Anatomia

Os ovários fazem parte do sistema reprodutor da mulher e são responsáveis pela produção dos hormônios sexuais femininos: a progesterona e o estrogênio. Esse órgão é responsável ainda pela produção e armazenamento dos óvulos, que são liberados a cada mês e recolhidos pelas tubas uterinas. Esse processo ocorre durante toda a vida reprodutiva da mulher. Em geral, medem 3 cm de comprimento, 1,5 cm de largura e 1 cm de espessura.

Os ovários contam com duas regiões distintas. A primeira é o córtex, local onde estão os folículos ovarianos em diferentes fases de desenvolvimento. De acordo com a idade da mulher e fase do ciclo, pode-se encontrar os folículos ovarianos, corpo lúteo e corpos albicantes. A segunda é a medula, que é formada por tecido conjuntivo frouxo e rica em vasos sanguíneos.

Fatores de risco

Com o avanço da idade, as mulheres têm maior propensão para o carcinoma epitelial.

Entre os fatores reprodutivos e hormonais que ampliam as possibilidades desse tumor, estão a infertilidade e mulheres que nunca tiveram filhos. A menarca antes dos 12 anos de idade e a menopausa após os 52 anos também podem estar associadas ao aumento de risco.

Histórico familiar de cânceres de ovário, colorretal e de mama, além de mutações em genes como BRCA1 e BRCA2, ampliam as possibilidades de desenvolvimento desse tumor oncológico.  A lista inclui ainda excesso de peso.

Sintomas

O câncer de ovário pode ser assintomático ou apresentar sinais sem relação direta com a doença. Com o desenvolvimento do tumor, as mulheres podem apresentar dor ou inchaço no abdômen, pelve, costas ou pernas, além de náusea, indigestão, gases, prisão de ventre ou diarreia, além de cansaço.

Prevenção

A consulta regular ao ginecologista contribui para o diagnóstico precoce da doença, ampliando as possibilidades de resultados positivos no tratamento.

Uma vida saudável é outra recomendação. As mulheres precisam fazer o controle de peso e evitar alimentos gordurosos. Alguns estudos apontam a relação direta dos tumores do ovário com obesidade e alto consumo de gordura.

A prática de atividades físicas regulares é outra recomendação para a redução dos riscos dos tumores do ovário.

Estágios

Os especialistas classificam o câncer de ovário em estágios para definir a melhor estratégia do tratamento.

São eles:

  • Estágio I – tumor restrito a apenas um ovário ou os dois:
  • Estágio II – o câncer avançou para a pélvis ou útero;
  • Estágio III – o tumor superou o limite do abdome, alcançou o intestino, as glândulas linfáticas da barriga ou da pélvis;
  • Estágio IV – o câncer se espalhou para outras partes do corpo como pulmões e fígado.

Tratamento do tumor do ovário

O médico vai realizar uma avaliação inicial da extensão do tumor no organismo e, dependendo da idade e das condições da paciente, adotará a melhor estratégia. A doença pode ser tratada com cirurgia, fazendo a remoção do órgão. Os cuidados devem ainda contar com quimioterapia, dependendo do caso.

O câncer de ovário impede a gravidez?

A avaliação sobre uma possível gravidez depende de cada caso. Geralmente, o câncer é descoberto quando a paciente tem entre 40 e 50 anos de idade, ultrapassando o período reprodutivo. Para os casos em idades anteriores, e tratamento com quimioterapia e radioterapia, pode ser possível a gravidez. Mas, vai depender de uma avaliação médica.

Tumores Neuroendócrinos

Apesar de sua origem ocorrer em qualquer região onde as células neuroendócrinas estão presentes, esse tumor tem maior frequência no tubo digestivo. Em seguida, são diagnosticados no pulmão e no pâncreas, mantendo sempre a característica de crescimento lento.

GIST

Alguns pacientes podem apresentar vômito ou evacuação com sangue, dor abdominal, dificuldade em engolir ou de digestão e anemia. Também podem estar associadas ao GIST manchas na pele ou coceira, e hipoglicemia por produção pelo tumor de fator de crescimento, semelhante à insulina.

Câncer de Pele não melanoma

O câncer de pele não melanoma começa, na maioria das vezes, sem grandes alterações. Por isso, é importante ficar atento aos pequenos sinais e às diferenças dos tipos dessa doença. Procure sempre um especialista se perceber alteração na pele.

Câncer de Testículo

O paciente com câncer de testículo pode apresentar um nódulo duro e indolor, do tamanho de uma ervilha. Esse câncer pode provocar aumento ou diminuição no tamanho dos testículos, endurecimentos, dor do abdômen, sangue na urina e sensibilidade dos mamilos. O diagnóstico precoce é fundamental para a cura.

Câncer de Rim

O câncer de rim quase não apresenta sinal para o paciente até alcançar uma fase mais aguda. Por isso, qualquer sintoma diferente deve ser motivo para um melhor diagnóstico. Dor na parte lateral da barriga e nas costas, sangue na urina, inchaço abdominal e perda de peso podem ser sinal dessa doença.

Câncer de Pulmão

Alguns pacientes podem apresentar sintomas, como: tosse persistente; escarro com sangue; dor no peito; rouquidão; falta de ar; perda de peso e apetite; pneumonia recorrente ou bronquite; fraqueza ou cansaço; nos fumantes, a crise de tosse aparece em horários incomuns.

Câncer de Próstata

Os sintomas podem ser similares aos do crescimento benigno da próstata – dificuldade de urinar, necessidade de urinar muitas vezes durante o dia ou à noite. Dor óssea, sintomas urinários, infecção generalizada ou insuficiência renal apontam avanço do câncer de próstata.

Câncer de Pâncreas

No início, esse tumor oncológico pode ser assintomático, mas alguns sinais pedem uma investigação como pele e mucosas amarelas (icterícia), urina escura (cor de chá preto) e dor em abdômen superior e costas. Os pacientes também podem apresentar cansaço, perda de apetite e de peso.

Câncer de Mama

A principal manifestação do tumor da mama, registrada em aproximadamente 90% dos casos percebidos pela própria mulher, é a presença de nódulos fixos e geralmente indolores. Pele da mama avermelhada, retraída ou parecida com casca de laranja também são sinais da doença.

Câncer de Fígado

O câncer de fígado pode não apresentar sintomas. Porém, alguns sinais como dor do lado direito, pele e olhos amarelados, falta de apetite, perda de peso e cansaço são alguns indicadores dessa doença oncológica. Em alguns casos, o enfermo pode apresentar fezes esbranquiçadas, náuseas, vômitos, palidez e febre.

Câncer de Estômago

Esse tumor não apresenta sintomas específicos, mas alguns deles merecem uma investigação mais detida como perda de peso e de apetite, fadiga, sensação de estômago cheio, vômitos, náuseas e desconforto abdominal persistente, que também são comuns para os pacientes com gastrite ou úlcera.

Câncer de Esôfago

Assintomática no início, a sua progressão pode apresentar dificuldade de engolir, refluxo, dor no alto do abdômen e perda de peso. O paciente que apresenta dificuldade de engolir pode apresentar a doença em estado avançado. A disfagia pode provocar perda de peso e dificuldade de ingestão de sólidos.

Câncer Colorretal

Pode ser confundido com outras doenças como hemorroidas, verminose e gastrite. Se o paciente apresenta sangue nas fezes, diarreia e prisão de ventre alternados, desconforto abdominal, deve procurar um médico. A doença pode provocar ainda fraqueza e anemia e perda de peso sem causa aparente.

Câncer de Colo de Útero

A maioria dos casos desse tumor pode estar assintomática. Nos diagnósticos de casos mais avançados, a paciente pode apresentar sangramento vaginal intermitente ou após a relação sexual. O tumor provoca ainda secreção vaginal anormal e dor abdominal relacionada a queixas urinárias ou intestinais.

Câncer de Cabeça e Pescoço

Esse tumor é predominante entre homens e pode ser provocado pela alimentação inadequada, estresse e mau uso da voz. O paciente pode apresentar ainda dor de garganta ou alteração da qualidade da voz. A dificuldade de engolir, nódulos no pescoço, além da sensação de ‘caroço’ na garganta, merecem uma investigação.

Câncer de Bexiga

O diagnóstico precoce é essencial para melhores resultados de cura. Por isso, as pessoas devem ficar atentas aos sinais, como: sangue na urina, dor durante o ato de urinar e vontade frequente de urinar. O paciente pode apresentar ainda necessidade de urinar, mas sem conseguir fazê-lo.

Câncer Anal

Conhecer os sintomas do câncer anal permite ao paciente procurar o médico no início da doença. O tumor anal provoca alterações intestinais e presença de sangue nas fezes. O sintoma mais comum é o sangramento durante a evacuação, associado a dor na região do ânus.

Oncologia Clínica

A oncologia clínica tem ocupado papel de destaque nos estudos e no tratamento clínico do câncer, neoplasias ou tumores malignos. Conhecida ainda como cancerologia clínica, esta especialidade médica responde pela avaliação geral do paciente, coordenando um tratamento multidisciplinar.